Químico Ricardo Ferreira morre aos 85 anoS

01/08/2013 Agência FAPESP – Morreu no dia 30 de julho o químico pernambucano Ricardo de Carvalho Ferreira, um dos criadores da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) e presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

“A SBPC, na qual Ferreira ingressou em 1950, lamenta profundamente a perda deste grande cientista e um dos químicos teóricos mais importantes do Brasil”, publicou a SBPC em seu site.

Ferreira iniciou sua graduação em Química, em 1946, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu por três anos, mas concluiu o bacharelado na Universidade Católica de Pernambuco, em 1952.

Em 1954, tornou-se professor assistente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em 1957, começou a trabalhar no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro. No ano seguinte, foi para os Estados Unidos, onde desenvolveu trabalhos no California Institute of Technology (Caltech).

Com a tese “Interação do Mercúrio (II) com Purinas e Pirimidinas”, recebeu em 1961 o título de doutor em Ciências pela UFPE. Na mesma época, a convite do antropólogo Darcy Ribeiro e do educador Anísio Teixeira, participou da criação da Universidade de Brasília (UnB).

Ferreira aposentou-se pela UFPE em 1994, mas continuou trabalhando como pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), orientando mestrandos e doutorandos. “Ele foi a pessoa mais generosa que conheci, principalmente com relação à vontade de ajudar as pessoas cientificamente”, afirmou Ricardo Longo, professor do Departamento de Química Fundamental da UFPE, ao Diário de Pernambuco.

Em 2007, foi homenageado na UFPE ao completar 80 anos, com uma série de eventos, entre eles um colóquio.

Ferreira morreu em sua casa no Recife, de falência múltipla dos órgãos, e deixa quatro filhos e netos. 
 

 

Morre aos 94 anos a escritora de livros infantil-juvenis Tatiana Belinky

Tatiana nasceu na Rússia e mudou-se para o Brasil aos 10 anos.
Ela é considerada uma das mais importantes autoras do segmento no país.

A escritora de livros infantil-juvenis Tatiana Belinky, de 94 anos, morreu na tarde deste sábado (15) no Hospital Alvorada, em São Paulo, após 11 dias internada, segundo a assessoria de imprensa do hospital, que não soube informar a causa da morte.

Tatiana Belinky é autora de mais de 250 livros, que lhe renderam diversos prêmios educacionais, e tradutora de muitas obras, entre elas contos do escritor russo Anton Tchekhov.

Ela nasceu em São Petersburgo, na Rússia, em 1919, e aos 10 anos mudou-se com a família para o Brasil, instalando-se em São Paulo. Na época, ela já falava três línguas: russo, alemão e letão.

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Tatiana Belinky (Foto: Reprodução/TV Globo)Tatiana Belinky em 2009 (Reprodução/TV Globo)

A autora trabalhou como secretária bilíngue durante alguns anos, até se casar com Julio de Gouveia, com quem teve dois filhos, cinco netos e ao menos três bisnetos.

Em 1948, começou a fazer teatro para crianças, junto com o marido, para a Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo, adaptando e traduzindo textos teatrais que Julio produzia e encenava.

Com o advento da televisão, o grupo teatral de Tatiana foi convidado a apresentar suas peças na "TV Tupi", onde realizou espetáculos de tele-teatro ao vivo, com textos sempre baseados em livros, entre 1951 a 1964. Os roteiros eram escritos pela autora, a maioria adaptados da literatura nacional e internacional.

Mais tarde, Tatiana e seu marido adaptaram para a televisão o Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, com cerca de 350 capítulos, além de diversas minisséries criadas a paritr de romances famosos.

Belinky também escreveu críticas literárias para diversos jornais durante a vida, como "O Estado de S.Paulo", "Folha de São Paulo" e "Jornal da Tarde". Ela ainda colaborou com a "TV Cultura". (fonte: g1 globo)

 

 

Roberto Civita, presidente do Grupo Abril, morre aos 76 anos, em São Paulo

 

São Paulo - Roberto Civita, Diretor Editorial e presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, morreu neste domingo, às 21h41min, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O velório será realizado nesta segunda-feira, 27, até às 17 horas, no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Roberto Civita deixa a mulher Maria Antonia, os filhos do primeiro casamento Giancarlo, Roberta e Victor, além de seis netos e enteados. Deixa também uma imensa saudade em todos os que tiveram o prazer de conviver com ele e um grande legado na história do jornalismo brasileiro e na defesa da liberdade de expressão.

Roberto Civita nasceu em Milão, no dia 9 de agosto de 1936. Filho de Victor Civita (1907-1990), fundador do Grupo Abril. Deixou a Itália com dois anos e morou em Nova York até os 12. Passou a adolescência no Brasil até sair novamente para estudar no exterior.

Estudou física nuclear na Rice University, no Texas. Formou-se em jornalismo na Universidade da Pensilvânia e em economia pela Wharton School, da mesma instituição, com pós-graduação em sociologia pela Universidade de Columbia.

>> "O verdadeiro patrão é o leitor", dizia Roberto Civita

Em outubro de 1958, recém-formado e aos 22 anos, começou a trabalhar na Abril. Foi a partir de sua chegada que a editora lançou suas primeiras revistas jornalísticas, a começar pela Quatro Rodas, em 1960. Em seguida vieram Claudia (1961), Realidade (1966), EXAME (1967) e Veja (1968).

Hoje, a Editora Abril publica sete das dez revistas mais lidas do país. No total são 52 revistas, disponíveis em plataformas impressas e digitais, que atingem praticamente todos os segmentos de público num universo de quase 30 milhões de leitores.

Entre todos os títulos que criou, VEJA era o que contava com maior participação de RC. Não apenas por ter idealizado a publicação que viria a ser a principal do Brasil, mas pelos anos difíceis no começo e a consolidação, sobretudo na década de 90, como a publicação que passaria a atuar decisivamente para mudar a história do país.

Uma das capas que mais representaram esse perfil de VEJA foi a da edição que trouxe a entrevista com Pedro Collor de Mello, irmão do então presidente Fernando Collor, em maio de 1992, com denúncias de corrupção no Governo Federal. A entrevista deflagrou uma série de denúncias e investigações de toda a imprensa e do Congresso, assim como o movimento nacional dos “carapintadas” num período de apenas quatro meses até o impeachment de Fernando Collor.

(Fonte: https://info.abril.com.br/)

 

Paulo Vanzolini morre aos 89 anos

30/04/2013

Por Claudia Izique

Agência FAPESP – “Quando Deus me fez zoólogo sabia o que estava fazendo”, costumava dizer Paulo Emílio Vanzolini, que morreu no dia 28 de abril, aos 89 anos, acometido por pneumonia. Formado médico pela Universidade de São Paulo (USP) em 1947 – apenas para conhecer melhor os vertebrados, ressalvava –, dirigiu por 31 anos o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), tendo sido responsável pela formação de uma excepcional coleção de espécies, “uma das melhores do mundo”, orgulhava-se.

Parte dessa coleção ele próprio coletou ao longo de 11 mil quilômetros de rio na Amazônia, num barco de pesquisa financiado pela FAPESP. “Andava no mato e comprava bicho: quinhentos reais uma lagartixa, cinco mil reais uma cobra”, contou em depoimento ao Museu da Pessoa, publicado em novembro de 2011. Por 40 anos, andou atrás de répteis e anfíbios pelo Brasil inteiro.

Em 2010, 47 dos seus mais de 150 artigos científicos foram reunidos no livro Evolução ao Nível de Espécie: Répteis da América do Sul, organizado por Andrea Bartorelli, Murilo de Andrade Lima Lisboa, Virginio Mantesso-Neto e Dione Seripierri e apoiado pela FAPESP.

A sua ligação com a FAPESP era, aliás, histórica. “Vanzolini participou do movimento de professores e pesquisadores que propuseram a criação da FAPESP e, no governo Carvalho Pinto, teve um contribuição fundamental para a estruturação da instituição e pela concepção do modelo de organização que rege a Fundação até hoje”, afirma Celso Lafer, presidente da FAPESP. “Lamento profundamente a sua morte. Vanzolini era alguém por quem eu tinha grande admiração.”

Assessor científico da Secretaria de Agricultura, Vanzolini, que integrava o grupo que, em 1959, reunia-se com Plínio de Arruda Sampaio, então subchefe da Casa Civil e responsável pelo Plano de Ação do governo, redigiu o anteprojeto de criação da FAPESP.

“Aí o Carvalho Pinto me mandou estudar o assunto, fui para os Estados Unidos, conversei com o pessoal das fundações Guggenheim e Ford. Me vali muito das conversas que tive com Henri Allen Moe, secretário do Guggenheim, essa ideia de desburocratizar a FAPESP veio de lá. Fiz o projeto de lei que passou na Assembleia”, contou Vanzolini à revista Pesquisa FAPESP, em junho de 2002.

“Na questão de recursos financeiros, fiz uma coisa que foi alvo de muitas críticas. Fiz o que a Fundação deve fazer: a FAPESP deve investir. Aliás, tem por obrigação, por lei, investir uma parte de seu orçamento para garantir o patrimônio,” afirmou em entrevista publicada no livro FAPESP 40 anos – Abrindo fronteiras, organizado por Amélia Império Hamburguer, em 2004, editado pela Edusp/FAPESP.

Vanzolini foi membro do primeiro Conselho Superior da Fundação e conselheiro entre 1961-1967, 1977-1979 e 1986-1993.

O cientista e pesquisador foi também um dos grandes nomes do samba paulista, compositor de clássicos como Ronda, Praça Clóvis e Volta por Cima. Ainda na faculdade de Medicina, integrou as “caravanas” musicais do Centro Onze de Agosto, da Faculdade de Direito, participando de shows no interior. Mas a paixão pela música veio na virada de 1948 para 1949 em Boston, quando fazia doutorado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

“Na primeira vez que entrei num bar de jazz eu quase desmaiei”, contou ao Museu da Pessoa. A primeira música gravada foi Ronda, escondida no lado B de Moda da Pinga, com Inezita Barroso, que só fez sucesso mais tarde, na voz de Márcia. Ganhou dinheiro com Volta por Cima. “Comprei livro. Comprei uma biblioteca inteira de livros antigos”, contou. “Eu comprava e não perguntava o preço. Comprava em dólar.”

Vanzolini foi membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, premiado pela Fundação Guggenheim, em Nova York, por sua contribuição para o progresso da ciência e ganhador do Prêmio Conrado Wessel 2011.

Foi homenageado com a nominação de pelo menos 15 táxons de insetos, anfíbios, répteis, aracnídeos e até um mamífero – Alpaida vanzolinii (1988), Vanzosaura ( 1991) e Anolis vanzolinii (1996), entre outros. Seu corpo foi enterrado nesta segunda-feira, 29 de abril, no Cemitério da Consolação, em São Paulo

 

Morre hoje a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher

 

Morreu nesta segunda-feira (8) a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, aos 87 anos. Segundo informações oficiais, Thatcher sofreu um acidente vascular cerebral.

"É com grande tristeza que Mark e Carol Thatcher anunciam que sua mãe, a baronesa Thatcher, morreu pacificamente em seguida a um derrame nesta manhã", afirmou o porta-voz da família. A ex-premiê esteve internada diversas vezes nos últimos anos.

Thatcher foi a primeira mulher a se tornar primeira-ministra britânica, cargo no qual ficou por três mandatos consecutivos, entre 1979 e 1990.

Figura marcante e influente da política inglesa durante o século XX, a conservadora implantou uma gestão de austeridade em diversas áreas, como a econômica e a militar.

Em razão da austeridade na luta contra os sindicatos e nas críticas contra a União Soviética, ela foi apelidada de "Dama de Ferro" pelos soviéticos na década de 80.

A premiê liderou o país na Guerra das Malvinas contra a Argentina, e saiu vitoriosa em 1982, o que a impulsionou para um novo mandato em 1983. Em 1984, sobreviveu a uma tentativa de assassinato.

Com a crescente impopularidade e após a saída de importantes membros de seu gabinete, Thatcher disse se sentir traída e anunciou sua renúncia em novembro de 1990.

Nascida em 13 de outubro de 1925 em Grantham (norte da Inglaterra), a política conservadora procedia de uma família humilde.

Thatcher ganhou as eleições de 1979 em um momento no qual o Partido Trabalhista estava enfraquecido e o país estava paralisado por greves e pela crise econômica.

Sua chegada ao poder significou uma completa transformação do Reino Unido: Thatcher apoiou a privatização de indústrias estatais e do transporte público (trens e ônibus); empreendeu uma reforma dos sindicatos, que praticamente foram retirados do poder; diminuiu impostos e gastos públicos e adotou uma flexibilização trabalhista.

Com informações das agências EFE e Reuters

 

Emilio Santiago parte...

 

 

O cantor Emílio Santiago, 66 anos, morreu às 6h30 desta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, no bairro de Botafogo, devido a complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

O último disco de Emílio Santiago foi Só Danço Samba (Ao Vivo), lançado em 2012.

 

Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. Ainda na faculdade, começou a cantar em festivais e participou do programa de calouros A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti, que o levou a gravar o primeiro compacto: Transas de Amor. Em 1975, gravou seu primeiro disco, intitulado Emílio Santiago.

 

Barão Wilson Fittipaldi: narrador de corridas de carros, morre aos 92 no Rio de Janeiro

 

Na madrugada desta segunda-feira (11/03) morreu no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, Wilson Fittipaldi, 92 anos, mais conhecido no meio do automobilismo como "Barão". Ele era o patriarca da família Fittipaldi. Fittipaldi foi internado em 25 de fevereiro, com problemas respiratórios.

O "barão" Wilson Fittipaldi trabalhou durante décadas na rádio paulista Panamericana (atual Jovem Pan). Apaixonado por corridas de carros e motos desde muito jovem, ele narrou inclusive as provas dos filhos Emerson, bicampeão mundial de F1, e Wilson, que também correu na principal categoria do automobilismo.

Entre essas corridas, ficou marcada a narração do primeiro título mundial de Emerson, em 1972. Wilson foi também o fundador da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

No ano passado, o ex-piloto Emerson Fittipaldi participou do quadro "O que vi da vida", do Fantástico (Globo), e chorou ao lembrar do pai narrando seu primeiro título mundial.

 

Morre Nenê Benvenuti, baixista da banda Os Incríveis


Quem curtiu os grandes momentos desta banda fenomenal dos Incríveis, bem ao estilo jovem guarda, vai entender a importância de músicos valiosos que marcaram o cenário musical brasileiro. Desde “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”, “Eu te amo meu Brasil”(hino nacionalista de Dom e Ravel), “Marcas do que se foi” , “O Vagabundo” (Giramondo) são musicas que a juventude da época ouvia e cantava. Sucesso absoluto!

Morreu  portanto, no ultimo dia 30, o músico Lívio Benvenuti Júnior, mais conhecido como Nenê, com  65 anos, diagnosticado com câncer de pulmão em outubro de 2012. O velório de Nenê Benvenuti aconteceu no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. A família não divulgou o local do sepultamento.

Nenê foi baixista da banda de rock Os Incríveis entre 1966 e 1972, quando a banda se separou.
O músico começou a carreira aos 12 anos de idade como baterista da banda The Rebels. Na década de 1960 chegou a fazer parte de um grupo cover dos Beatles até entrar na banda Os Incríveis, que fez parte da Jovem Guarda.
Além do grupo de rock, Nenê chegou a tocar com nomes como Elis Regina e Raul Seixas nas décadas de 1970 e 1980.
Na TV Tupi, tocou ao lado de Raul Seixas em uma apresentação em um garimpo do Pará, em 1985. Também tocou com Elis Regina. Entre diversos projetos, nos últimos anos, atuava como produtor musical.
Em 2009, o músico lançou o livro de memórias "Os Incríveis Anos 60 e 70... e Eu Estava Lá", com histórias dos primeiros anos do rock nacional. O grupo se separou em 1972, para depois reunir-se novamente em 1982 e continuar tocando até os dias de hoje.

 


 

 

MORRE NIEMEYER (1907-2012)

A sua vida foi ritualizada por todas as circunstâncias de um homem comum: trabalhou em gráfica, estudou, freqüentou a boêmia e teve uma ideologia política.

Assumiu o ateísmo, segundo dizia, por convicção. Não por ideologia (comunismo). Muitos gostariam que tivesse sido apenas canhoto e não de esquerda – como dizia Oswald de Andrade (não a respeito de Niemeyer, claro). No entanto, é difícil não crer que a convicção e a ideologia não tenham tido uma atração irresistível. Esta questão é apenas um desdobramento dessa opção ideológica. Existem diversos, mas aí o assunto fica afeto às Ciências Políticas. Não a uma crônica para louvá-lo.

A Arquitetura despia-o da conceituação de um homem comum. A contragosto, mas despia. Nesse campo, a  mestria de Niemeyer não cabia em uma definição convencional. Estava muito além: uma questão de vocação genuína.

“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.” – escreveu Niemeyer.

Ele burlou a Geometria Plana com a sutileza de um cavalheiro. Fez poucas concessões às retas. A sua genialidade mostrou, através da universalidade da sua obra, que a menor distância entre dois pontos não é uma linha reta, mas a mais bonita curva que o olhar percorrer. Einstein lavrou a certidão de nascimento do universo curvo. NIEMEYER EMANCIPOU A CURVA, “ENGAVETOU” OS ÂNGULOS, criou a impressão  do concreto em movimento.” – ouso escrever.

Morreu aos 104 anos de idade: uma lição para os Alquimistas.

 

Augusto Aguiar

 

Morre em SP o jornalista Joelmir Beting

 

Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (29) o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).

Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível.

O corpo de Joelmir Beting será velado a partir das 8h, no Cemitério do Morumbi, na Zona sul. O velório vai ser aberto ao público. A cremação ocorrerá no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, às 16h, numa cerimônia restrita à família.

 

 

Nelson Prudêncio, docente do Departamento de Educação Física da UFSCar e medalhista olímpico no salto triplo nos jogos do México e de Munique

Professor e atleta faleceu às 0h15 desta sexta-feira, dia 23/11. O sepultamento ocorre às 16h30, em São Carlos

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) informa, com extremo pesar, o falecimento às 0h15 desta sexta-feira, dia 23, de Nelson Prudêncio, docente do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) desta Universidade desde 1974 e medalhista olímpico no salto triplo nos jogos do México (1968) e de Munique (1972). A Administração Superior da Instituição, em nome de toda a comunidade universitária, presta aqui sua homenagem a este destacado professor, pesquisador e ídolo do esporte brasileiro, e expressa sua solidariedade à família. O corpo está sendo velado no Velório Municipal de São Carlos e o sepultamento ocorre às 16h30 no Cemitério Nossa Senhora do Carmo.
Nascido em Lins no dia 4 de abril de 1944, Nelson Prudêncio protagonizou, nos Jogos do México de 1968, um dos momentos mais inesquecíveis do atletismo mundial, em uma disputa pela medalha de ouro que teve nove quebras do recorde mundial. Ele terminou a prova com a medalha de prata e, em 1972, na Alemanha, ficou com o bronze.
Nelson Prudêncio graduou-se em Educação Física em 1971 pela Escola de Educação Física de São Carlos, cujo curso seria posteriormente incorporado pela UFSCar, em 1994. Chegou à UFSCar em 1974, apenas quatro anos após o início das atividades da Universidade, e desde então vem se dedicando à formação de profissionais de Educação Física e atletas e, muito especialmente, à produção de conhecimento que viesse a contribuir para que o Brasil pudesse voltar a ocupar um lugar de destaque no esporte que o consagrou. Mestre em Educação Física pela Universidade de São Paulo (1983) e Doutor pela Universidade Estadual de Campinas (2006), Nelson Prudêncio dedicou-se, ao longo de sua trajetória, não apenas ao esporte de alto rendimento, mas esteve sempre envolvido também no incentivo à atividade física como meio de promoção da Saúde e da cidadania. Atualmente, ocupava o cargo de vice-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
No curso de de licenciatura em Educação Física da UFSCar, lecionou as disciplinas Fundamentos das Atividades Atléticas e Teorias do Treinamento no Esporte. Também foi o grande responsável pela idealização e implantação da Pista da Saúde, trajeto de caminhada com estações para prática de exercícios que contam com orientações detalhadas sobre sua realização correta. A Pista da Saúde é hoje frequentada não apenas pela comunidade universitária, mas por toda a população do município de São Carlos. Por todas essas suas contribuições, Nelson Prudêncio foi homenageado na denominação "Cross Campus UFSCar – Nelson Prudêncio", dada à prova de corrida e caminhada realizada no campus São Carlos da UFSCar com o objetivo de promover o incentivo à prática de atividades físicas e à integração.

 

Morreu neste domingo (11/11) no Rio de Janeiro o ator e diretor Marcos Paulo.

 

          No mês de maio de 2011, durante um exame de rotina, Marcos foi diagnosticado com um câncer no esôfago que o levou a vários meses de tratamento em no Hospital São José da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Em agosto, passou por cirurgia para a retirada do tumor e, pouco mais de uma semana internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do local, foi anunciada sua boa recuperação. De acordo com comunicado, o ator morreu em casa, vítima de embolia pulmonar.

O velório e a cerimônia de cremação acontecerão nesta segunda-feira (12), no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro.

Na última semana do mês passado, Marcos Paulo realizou uma série de exames que apontaram uma saúde perfeita e a total remissão do tumor, informou a assessoria de imprensa do Hospital São José, onde o processo foi realizado, no dia 31 de outubro.

De acordo com o oncologista Fernando Maluf, Paulo só precisaria, a partir de então realizar novos exames em 2013.Marcos era casado com Antônia Fontenelle, que vive Marlene na novela Balacobaco (Record). O casal não tinha filhos juntos, mas Marcos deixou herdeiros de outras relações.

O primeiro casamento foi com a jornalista Belisa Ribeiro. Depois, ele se casou com Márcia Mendes. Ele não teve filhos com nenhuma das duas.O relacionamento com Renata Sorrah durou dois anos, e dele nasceu Mariana, que deu o neto Miguel para o diretor. Ele ainda é pai de Vanessa, fruto do namoro com a modelo italiana Tina Serina.  Com Flávia Alessandra, Marcos ficou sob mesmo teto de 1997 até 2002. A atriz deu outra menina para o artista: a jovem Giulia, hoje com 12 anos.

 

(*) Com informações do Terra

Morre esposa do ex-treinador Zagallo

            A esposa do ex-treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, Alcina de Castro Zagallo, morreu nesta  segunda-feira, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul da cidade, vítima de insuficiência respiratória. A informação é do programa Bem Amigos, do Sportv.

            Alcina, que tinha 80 anos, estava internada há cerca de dois meses na unidade. O enterro da esposa de Zagallo será  nesta terça, às 13h, no cemitério São João Batista, em Botafogo. no Rio de Janeiro..

            (Fonte: https://odia.ig.com.br)

 

Carmélia Alves, a "rainha do baião", morre no Rio de Janeiro

A cantora Carmélia Alves, a "rainha do baião", morreu na noite deste sábado (3), aos 89 anos, no Rio de Janeiro. Internada há 20 dias no Hospital das Clínicas de Jacarepaguá, Carmélia foi vítima de complicações cardíacas e teve falência múltipla dos órgãos.

Natural da capital fluminense, Carmélia Alves começou a carreira na década de 1940, interpretando canções célebres de Carmen Miranda na rádio e, depois, virando crooner do hotel Copacabana Palace.

Mais tarde, quando as músicas de Luiz Gonzaga passaram a fazer sucesso, acrescentou o baião a seu repertório – por conta disso, recebeu de Gonzaga o título de "rainha do baião". Os dois se apresentaram juntos diversas vezes e a parceria deu origem ao disco "Luiz Gonzaga e Carmélia Alves ao Vivo", gravado em 1977 no teatro João Caetano, no Rio.

Algumas canções em sua voz, que conhecemos muito bem são: "Sabiá na Gaiola", "Trepa no Coqueiro", "Coração Magoado" e "Esta Noite Serenou" . Estrela da época, também participou de filmes como "Carnaval em Lá Maior" (1955) e "Agulha no Palheiro" (1953), e excursionou pelo exterior com o marido, o também cantor Jimmy Lester (1914-1998). (Fonte: ultimosegundoig.com.br)

 

Educador científico Dietrich Schiel morre aos 72 anos

 

Agência FAPESP – O professor Dietrich Schiel, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo, morreu no dia 27 de outubro, em São Carlos, aos 72 anos, vítima de câncer de pâncreas.

 

Schiel foi fundador do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP e coordenou o Laboratório de Aplicação e Desenvolvimento do programa TIDIA, da FAPESP.

Graduado em Engenharia Mecânica pela USP (1964), com doutorado em Física pela Technische Universität Stuttgart (1970), na Alemanha, Schiel tinha experiência na área de educação, com ênfase em ensino a distância e educação para a ciência.

Foi criador do programa Experimentoteca, experiência inovadora no ensino experimental de ciências e um dos principais desenvolvedores de material para o programa ABC na Educação Científica – Mão na Massa, apoiado pela Academia Brasileira de Ciências.

Nesse programa foi professor visitante convidado em 2004 no Institut National de Recherche Pédagogique (INRP), França, tendo desenvolvido diversas propostas de cooperação entre o Brasil e a França na área de Ensino de Ciências Baseado na Indagação.

Em 1980, criou o CDCC da USP, do qual foi diretor até 2003. No CDCC, idealizou o Centro de Divulgação da Astronomia.

“A tristeza de todos nós é abrandada pela alegria que tivemos de conviver com o professor Schiel e ver reconhecido seu importante trabalho na área da Educação”, disse a diretoria do CDCC em comunicado.

 

 

 

Morre Diva Pieranti, aos 82 anos cantora lírica

Morreu neste sábado (27) a cantora lírica Diva Pieranti, aos 82 anos. Internada desde o dia 22 de setembro no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, ela tratava de um AVC e, nesta data, sofreu uma parada cardiorrespiratória. As informações são da Folha Online.

Foi enterrado neste domingo, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o corpo da cantora lírica brasileira Diva Pieranti, uma das maiores sopranos do País de sua geração. Diva estava internada no Hospital São Lucas, em Copacabana, onde se recuperava de um aneurisma cerebral e faleceu na madrugada de sábado, após um procedimento cirúrgico, aos 82 anos.

Em nota, a presidente da Fundação Theatro Municipal, Carla Camurati, disse sentir muito a "perda desta cantora de voz tão singular". A artista foi uma das que mais se apresentaram no Municipal, onde recebeu uma medalha de ouro em 2009.

Filha de pais italianos, Diva iniciou os estudos aos 13 anos e começou a cantar profissionalmente aos 18 anos, fazendo carreira internacional como cantora lírica, compartilhando o palco com os maiores nomes do cenário lírico mundial, como Mario Del Monaco, Ferruccio Tagliavini, Maria Callas, Renata Tebaldi e Boris Christoff. No fim da carreira, dirigia óperas e foi professora de canto.(Informações estadão).

 

PERDA DE UMA GRANDE ATRIZ : REGINA DOURADO

Morreu na manhã deste sábado (27), a atriz Regina Dourado, de 59 anos., no Hospital Português, em Salvador. A atriz Regina Dourado esteve internada no Hospital Português, em Salvador, na Bahia. Na casa de saúde desde o último sábado (20), ela faz tratamento contra um câncer de mama, mas seu quadro clínico é considerado gravíssimo.

Em 2003, Regina foi submetida a duas intervenções cirúrgicas para a retirada do primeiro nódulo na mama direita. Porém, o tumor voltou mais agressivo e a atriz fez uma segunda operação.

Carreira
Regina Maria Dourado nasceu na Bahia em 1953. Logo cedo, ela começou sua carreira como atriz no teatro da Companhia Baiana de Comédia. Mas foi apenas 10 anos depois, em 1978, que ela estreou na Globo com um especial de Quincas Berro D´água, ao lado de Paulo Gracindo.

Desde então, Regina Dourado seguiu com uma bem sucedida carreira na televisão e no cinema. Entre as novelas e minisséries que a atriz estrelou estão: Pai Herói; Cavalo Amarelo; Rosa Baiana; Lampião e Maria Bonita; Pão, Pão, Beijo, Beijo; Roque Santeiro; O Pagador de Promessas; Felicidade, O Sorriso do Lagarto; Tereza Batista; Renascer; Tropicaliente; Explode Coração; O Rei do Gado; Anjo Mau; Andando Nas Nuvens; Esperança; Seus Olhos, América; Bicho do Mato; Caminhos do Coração.

Em Explode Coração Regina Dourado emplacou o bordão, repetido por milhares de brasileiros: “Stop, Salgadinho! Stop”. Na trama, ela vivia Lucineide, casada com Salgadinho, interpretado por Rogério Cardoso. Por esse papel, ela chegou a ganhar por melhor cena no Prêmio Cassiano Gabus Mendes – Vídeo Show.

No cinema a atriz também foi muito reconhecida. Regina Dourado recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Cinema de Recife pelo aclamado Espelho D´Água – Uma Viagem pelo Rio São Francisco, dirigido por Marcus Vinicius César. Além de três prêmios como melhor atriz: em Tana´s Take, Tigipió e Corpo em Delito.

Seu último trabalho foi em Caminho das Índias, em 2008.

 

 

 

Thiago de Angelis, “O Linguarudo” do “TV Fama”, despede-se da vida

 

 

                  O repórter Thiago de Angelis, estava internado no Hospital do Câncer A. C. Camargo, com quimioterapia, em São Paulo, vitima de um câncer raro nos ossos. Conhecido como “O Linguarudo” da  “TV Fama”, da Rede TV!, foi sepultado na ultima tarde desta quarta-feira (17), em uma cerimônia que começou às 15h no Cemitério da Areia Branca, em Santos, sua cidade natal.

                  A cerimônia foi conduzida por um sacerdote da igreja messiânica. Thiago também foi homenageado pelos amigos, que lembraram histórias alegres do repórter. O velório do jornalista aconteceu no Salão Nobre da Beneficência Portuguesa de Santos.

                  O sepultamento foi acompanhado por uma equipe do programa "TV Fama". As apresentadoras Monica Arpor e Flávia Noronha estiveram no local para prestar suas últimas homenagens ao repórter.

                   Thiago morreu na terça-feira, vítima de um câncer raro nos ossos. O tumor foi diagnosticado em outubro de 2011 inicialmente no rim, quando o repórter foi afastado da atração.

 

MORRE SYLVIA KRISTEL

(28/09/1952 – 17/10/2012)

            Atriz mundialmente conhecida pela sua atuação no filme erótico Emmanuelle, tendo interpretado as suas outras sequências. Os seus filmes consolidaram o gênero soft porn, abrindo as portas para um cinema erótico mais ousado. Além de Emmanuelle, atuou em cerca de 50 filmes internacionais, a maioria de conteúdo erótico. Com o título de Nua, originalmente Undressing Emmanuelle, a sua biografia mostra-nos a história de alguém que lidou com a fama, o álcool, a cocaína, exploração, luxos e a luta contra um câncer de esôfago que a vitimou. Nos últimos tempos residia em Amsterdã, onde expunha as suas pinturas. Foi casada com o escritor Hugo Claus, com quem teve seu filho Arthur, e , nos últimos anos foi muito feliz com Peter Brul, conforme divulgou em seu site.

 

(Fontes: Wikipedia e UOL)

(Créditos das imagens: UOl e Terra)

 

Morre Wilton Franco, criador de "Os Trapalhões" e "O Povo na TV"

Morreu na manhã deste sábado 13 de outubro, Wilton Franco, 82, vítima de um derrame, em Penha, em Santa Catarina. Criador do programa "Os Trapalhões", na antiga TV Excelsior, e diretor e apresentador do polêmico programa "O Povo na TV" (da então Tupi e depois SBT).

Franco passou mal em casa e não resistiu enquanto era transportado para o pronto socorro da cidade no norte catarinense. Ele teve um princípio de AVC (acidente vascular cerebral).

Wilton Franco trabalhava havia dez anos como conselheiro do parque Beto Carrero World. De acordo com a assessoria, o corpo do ex-diretor foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) por volta das 12h do sábado.

O velório começa a partir das 17h na igreja São Judas, no bairro Olaria. Wilton Franco vai ser cremado dentro de um período de 72h, em Balneário Camboriú, no Crematório Vaticano.  

 

Hebe Camargo se despede

 

 

 

A apresentadora Hebe Camargo, natural de Taubate (SP), em 8 março de 1929 e morreu na manhã deste sábado (29), aos 83 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, no Morumbi, em São Paulo. Hebe lutava contra um câncer no peritônio, diagnosticado em janeiro 2010.

A última emissora de Hebe foi a Rede TV!, onde ficou contratada 2011 até agosto de 2012. Este ano, ela apresentou dez programas inéditos na emissora. O último “Hebe” inédito foi ao ar foi no dia 19 de junho. Desde então, devido ao seu afastamento por conta da doença, foram exibidas reprises, sempre às terças, às 22h30.

 A última gravação em vídeo feita por Hebe foi em julho, após a alta hospitalar, quando ela recebeu em sua casa a visita de amigos, como a apresentadora Astrid Fontenelle e o cantor Pedro Leonardo. Na ocasião, ela também lançou seu canal oficial no YouTube, site de compartilhamento de vídeos, para mandar recados aos seus fãs e internautas.

A Apresentadora participou da primeira transmissão ao vivo da TV brasileira, desde os 11 anos, participava de programas de calouros em emissoras de rádio para ajudar a sustentar a família. Em 1943, formou com a irmã Stella a dupla musical Rosalinda e Florisbela.

Seguiu na carreira de cantora com apresentações de sambas e boleros em boates até que abandonou a música para se dedicar ao rádio e à TV. Estava no grupo que foi ao porto de Santos, em São Paulo, para buscar os equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a TV Tupi. Também foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da TV brasileira, no bairro do Sumaré, em São Paulo, em 1950.

Estreou na TV em 1955, no primeiro programa feminino da TV brasileira, "O Mundo é das Mulheres", da emissora de TV carioca, na qual chegou a apresentar cinco programas por semana.

Em 10 de abril de 1966 foi ao ar, pela primeira vez, o programa dominical de Hebe pela TV Record. Passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980.

Em 1986 foi para o SBT, emissora na qual apresentou três programas: "Hebe"; "Hebe Por Elas"; e "Fora do Ar". Em 1995, gravou um CD com seus maiores sucessos pela EMI. Em 1999, voltou a lançar outro CD. Além da carreira de apresentadora e cantora, atuou em alguns filmes e foi convidada especial de novelas e programas humorísticos.

Em dezembro de 2010, Hebe deixou o SBT, depois de 24 anos. Dias antes de anunciar sua saída da emissora de Silvio Santos, Hebe teve a permissão do canal para gravar com o apresentador Fausto Silva o “Domingão do Faustão”, da Rede Globo, onde recebeu uma homenagem. 
Hebe fechou um contrato para apresentar um programa semanal na RedeTV!, onde comandou todas as terças – desde o dia 15 de março de 2011 – uma atração nos mesmos moldes dos tempos no SBT. E já estava se preparando para voltar ao SBT.

 

Carmem Hernandes

 

 

 

         Aos 92 anos um ser humano, que há dias deixou o nosso convívio, recebe as mais honrosas e intensas reverências dos amigos e da família. Por quê ? Simplesmente porque não tinha idade. Ou melhor, tinha sim. Aos 92 anos exibia a saúde, disposição, dinamismo e lucidez dos 20. Em 2008, aos 88 anos, cruzou o Atlântico e foi visitar nossa família na Espanha: Madri, Salamanca  Lanteira, Guadix e Granada.

         Ritualizou as visitas bilaterais que ocorrem entre nossa célula mãe familiar de lá e nós, que migramos para o Brasil.

      Assim era Carmem Hernandes. Deixou-nos no dia 21 de setembro, data em que completaria 72 anos de casada. O esposo, Jesus Hernandes Gomes, estava esperando-a num altar de Luz lá no céu para celebrarem a união para a vida Eterna.

      O casamento não é um contrato feito a dois, mas um Sacramento celebrado a três: o homem, a mulher e Deus. E isso foi sacramentado nesse dia.

      Partiu no último dia do Inverno indo instalar-se no toque cálido da Eternidade. Deixou-nos a Primavera de presente, pois assim era ela no seu eterno gesto de doar.

 

 

 

Morre o ex-editor do NY Times, Arthur Sulzberger

 

 

            O ex-editor e diretor executivo do jornal The New York Times, Arthur Ochs Sulzburger, expoente da evolução de uma das mais prestigiosas e influentes publicações americanas, morreu neste sábado aos 86 anos, em sua casa, em Southampton

             . O ex-publisher do jornal "New York Times" guiou o New York Times durante um longo e, por vezes, turbulento período de expansão e mudanças em uma escala que não se registrava desde a fundação do jornal em 1851.

            Durante 34 anos, Sulzberger dirigiu o NYT depois de assumir como chefe de redação em 1963, quando o cotidiano, apesar de influente e respeitado, estava numa situação financeira precária. Na década de 90 foi abandonando progressivamente a direção do jornal, delegando o cargo de editor a seu filho, Arthur, em 1992, e depois a presidência do The New York Times Company em 1997.

 

 

 

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