Sustentabilidade pode ser um termo difícil mas que tal, "educação ambiental" ?

27/09/2013 20:41


 

 

 

        Você já parou para pensar no sentido de “sustentabilidade”, “ecopedagogia”, “planetariedade”, “cidadania ambiental” e a tão comentada “educação ambiental” ?

       Se a ecopedagogia deve promover a educação pelo olhar das pessoas, pela forma como as pessoas observam o meio ambiente e interagem com ele, visando à formação do homem, como um agente parceiro e integrado ? Visa também proporcionar inúmeras relações e interações por meio da consciência ecologica que visa a estabelecer responsabilidades éticas e a solidariedade do homem no intuito de proteger a vida na terra, formando assim a consciência da cidadania ambiental ou planetária, conforme explicitado na Carta da Ecopedagogia desde o estabelecimento no Rio-92, da Agenda 21 que é um documento elaborado e assinado por representantes de 179 paises, por meio da ONU e da UNESCO com o objetivo de preparar o mundo para os desafios do século XXI promovendo o desenvolvimento sustentável.

       Se o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis, estabelecido no Rio 92 fica claro que os princípios que ele traz, devem ser trabalhados “a partir das realidades locais, estabelecendo as devidas conexões com a realidade planetária, objetivando a conscientização para a transformação”. E é basicamente no estabelecimento dessa relação “local e global” que deve estar alicerçado o projeto pedagógico da Educação Ambiental (consulta no livro Ecopedagogia: Educação e Meio Ambiente – Lívia L F Albanus).

       Cabe a todos os municípios estarem preocupados em ter não apenas um mas vários projetos pedagógicos que contemplem as inúmeras formas de aprendizagem estabelecida na relação homem/ambiente. Baseando-nos em Paulo Freire, que afirma ser essa a relação formadora de leitura que o homem faz do mundo, um ser que se estabelece na ação e na reflexão sobre suas atitudes para com o mundo, com o objetivo de transformá-lo e esse projeto pedagógico se desenvolva em consideração a diversos aspectos sociais, culturais e ambientais.

      Importante salientar na Educação Ambiental os objetivos: conscientização, conhecimento, atitudes, habilidades, capacidade de avaliação e participação em nível global e os objetivos locais serem estabelecidos e direcionados com ações visíveis e aplicáveis na comunidade em que o projeto será desenvolvido, portanto com toda essa preocupação não dá para ir “tapando o sol com a peneira”, ou seja, “jogando lixos a céu aberto, esgotos sem tratamento, desleixo na manutenção das matas ciliares, falta de destino e solução correta para os lixos recicláveis e não recicláveis (pilhas, baterias, vidros e muitos outros itens) que em contato com o solo o contaminam e muitos nunca diluirão.

      Deus quando nos deu todas essas maravilhas, nos privilegiou ainda mais nos colocando no Brasil: uma terra abençoada que deve ser bem cuidada, e num Bebedor com um coração imenso, só necessário que cada um cumpra o seu papel, começando pelo seu lixo doméstico assim, chamando a responsabilidade de cada um para que assumam o papel de cuidarem melhor daquilo que ficou sob a sua responsabilidade.

 

           

Silvia Coelho
Pedagoga, Jornalista e Publicitaria

 

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